"Ao longo destas páginas, o autor expande uma narrativa que nos mobiliza do princípio ao fim, deixando o leitor sem vontade para atrasos de leitura.
Importa ler, chegar ao fim, de um só fôlego, E quando isto acontece num livro, cujo tema se centra tão simplesmente numa clássica história de paixão de personagens tão vulgares como um jornalista, uma prostituta, um bar, um apartamento, uma viagem e uma traição, é obrigatório saber-se porquê.
Importa ler, chegar ao fim, de um só fôlego, E quando isto acontece num livro, cujo tema se centra tão simplesmente numa clássica história de paixão de personagens tão vulgares como um jornalista, uma prostituta, um bar, um apartamento, uma viagem e uma traição, é obrigatório saber-se porquê.
Em "A Dúvida", o autor personalizou também os lugares, as futilidades eos afectos, recriando um universo à medida do que somos. Ou seja: uma estranha geografia de sentimentos pontuados pela mágoa, alegrias infantis e pelo sortilégio das coisas efémeras."
Este livro surpreendeu-me muito pela positiva.
Confesso que inicialmente não dava "nada" por ele, mas no fim adorei.
Primeiro fala muito do Porto, ou seja, estive constantemente situada na história.
Depois a vida de Maria do Céu foi uma "chapada de luva branca".
As pessoas têm a mania de julgar as prostitutas todas da mesma maneira, eu mesma já tive esse pensamento "anda nesta vida porque querem", sim é verdade, a maior parte delas sim, mas depois existem exceções que a própria vida ajudou a dar um empurrão.
Este livro relata aquilo que o ser humano vive sempre com uma grande certeza "a dúvida" disto, ou daquilo, eu até acho que a nossa vida e no nosso dia-a-dia existe sempre um espaço para ficarmos com dúvidas sobre isto ou aquilo, o famoso e se.
Foi um livro muito intenso.
Uma história muito boa e um final surpreendente.
Foi a primeira vez que li algo do Magalhães Porto, aliás nem sequer conhecia nenhum trabalho do senhor, o livro veio parar as minhas mãos por mero acaso.
Um acaso muito agradável, isso posso afirmar.
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