Ando em hospitais desde 1996 à 21 anos, passei e continuarei a passar pelas mãos de muitos enfermeiros/as e até aos dias de hoje não me tinha aparecido semelhante cabra na vida.
Além de não falar não se dignou a fazer uma colheita de sangue em condições, picou-me várias vezes como se tivesse a picar um animal, deixou-me toda pisada, de tanto andar a mexer com a agulha como se estivesse a navegar.
Pela primeira vez em 21 anos senti uma dor enorme a tirar sangue, nunca me tinha acontecido semelhante coisa.
Na minha mente só passava "tem calma Mary, respira fundo, não te chateies que ainda é muito cedo para isso" e continuei a repetir vezes sem conta essa frase.
Quando finalmente conseguiu o sangue ao fim de 5 picadas só disse "pode ir" com um tom rude, mal disposta e mal encarada.
Eu nem abri a minha boca, levantei-me dirige-me à menina que recebe as convocatórias e perguntei "pode só tirar-me uma dúvida por favor?" a menina disse "sim menina as que quiser" então perguntei "se futuramente eu vier tirar sangue novamente e me calhar esta enfermeira eu posso solicitar outra uma vez que tem mais duas aqui?".
A rapariga ficou a olhar para mim e disse "sim menina, pode pedir que seja outra" eu agradeci virei costas e estava ao pé da porta a vestir o casaco e ouvi a menina a dizer à enfermeira "não sei o que se passa contigo mas todos os dias existem doentes que se recusam a ser atendidos por ti numa próxima vez, alias hoje já foram duas pessoas a faze-lo vou falar com o chefe porque assim não pode ser".
Que a pariu, que vá para veterinária ou para o raio que a parte em mim nunca mais toca isso é garantido.
Chego cá fora esta uma senhora que mora na nossa freguesia com a mãe com 92 anos e eu sai e disse à minha mãe "que a pariu carniceira de merda" e diz essa vizinha "não me digas que foi a que esta no canto?" e eu disse "por acaso foi" e a senhora continuou "no outro dia deixou a minha mãe toda pisada, mas já vim cá calhou ela novamente e eu não deixei ela atender a minha mãe preferi esperar por outra e se calhar novamente ela vou pedir outra".
Afinal não sou só eu a reclamar.
Raio de mulher que juro por tudo o que mais é sagrado que me apetecia mandar-lhe dois berros e uns safanões, incompetente se não gosta ou não quer trabalhar que não vá, agora para fazer o que faz é que já é demais.
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